Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón nasceu a 6 de julho de 1907, mas gostava de declarar-se filha da revolução ao dizer que havia nascido em 1910. Filha de um fotógrafo que trabalhava para o governo, Gillermo Kahlo, e de uma mãe que considerava “fria” e “cruel”, Matilde Calderón. Seu nome, Frida, remete diretamente à herança do pai, um judeu alemão que, apesar dos pesares, contraiu matrimônio com uma católica fervorosa. Sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias; aos seis anos contraiu poliomelite, sendo esta a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo de sua vida. A poliomielite deixa uma lesão no seu pé direito e, graças a isso, ganha o apelido Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). A partir disso ela começou a usar calças e depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas pessoais. Já havia superado essa deficiência quando o ônibus em que passeava chocou-se contra um bonde. Ela sofreu multiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa deste último fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama.
Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama. Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo marido Diego Rivera.
Luz, Câmera, Foco!
Há 11 anos