Em 2003, no Brasil, foi decretada a lei federal nº 10.639, que mudou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), ao estabelecer a obrigatoriedade do ensino e transmissão de cultura africana e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino públicos e privados de todo o País. Há debates a favor e contra essa decisão, com receio de que haja mais segregação ao se destacar a história do povo negro de outros temas curriculares. É importante salientar que a compreensão da nossa memória ancestral, em muito tem facilitado o entendimento de diversas questões relacionados aos territórios do corpo na contemporaneidade, as experiências estéticas do vestir, adornar, enfeitar, portar, exibir, usar, apropriar-se do belo é viver e transmitir esse belo, e essa noção de beleza está profundamente relacionada à pertencimentos. Com a escolha de cores, materiais, acessórios, há construção de significados e sentidos ao vestir.
Ao pensar estética negra, não devemos desconsiderar todas essas relações sócio culturais que a mesma estabelece com constituição identitária.
Momento da contextualização do tema a estilista de turbantes Josy Azeviche relata suas experiências no campo da estética africana
Compreender sua memória ancestral é entender-se negro, é pertencer
Momento do fazer criativo , diálogos com as experiências estéticas oriundas da diáspora Africana